Percebi, revendo meu blog, que sempre falei meio en passant sobre o Cycle Chic mas nunca expliquei o que era esse movimento. Então tentarei falar um pouco sobre esse movimento no qual talvez você faça parte e não sabe.
Quando você pensa em bicicleta, qual a primeira imagem de ciclista que vem a sua cabeça? Aquela roupinha justa, colorida, sapatilha… pois bem, esqueça isso e pense em trajes nada habituais para pedalar? Pensou numa calça jeans? Numa saia? Quem sabe até um sapatinho?
Então, esse movimento foi fundado pelo fotógrafo dinamarquês Mikael Colville Andersen (por sinal as fotos usadas aqui, nesse post, são dele e foram tiradas no Rio de Janeiro). Na verdade, as pessoas já pedalavam assim, né? Ele só deu um nome bonitinho afinal, de acordo com o fotógrafo, o Cycle Chic não é uma ideia nova, o movimento busca apenas resgatar o hábito de usar roupas normais para pedalar, como acontecia desde o surgimento da bicicleta.
O objetivo é fazer com que o ciclismo seja visto como um meio de transporte comum nas cidades, e não apenas como um hobby ou um esporte. É exatamente a busca dessa relação mais proxima com a cidade que se torna uma forma pacifica de reivindicar a presença de mais bicicletas nas ruas, uma forma de cicloativismo.
Pense nisso quando estiver com sua roupa de trabalho usando uma bicicleta compartilhada. Talvez você se verá com outros olhos daqui em diante. 😉
Chamada de Red Bull Road Rage, essa competição aconteceu na estrada Jahorina-Lukavica, próxima a Sarajevo. 44 ciclistas participaram da corrida em um percurso de 3,5km de estradas morro abaixo.
O abandono de veículos nas grandes cidades é mais grave do que se imagina. Em 2011, o número totalizou mais de 1.300 veículos guinchados em São Paulo; em 2012, no início do ano, já se estimava entre 1.200 e 1.500 carros abandonados.
A melhor forma de reaproveitar um automóvel abandonado no ferro-velho é usá-lo como meio de transporte novamente. As ideias que o projeto Bicycled, em Madri, sustenta transformam carros inutilizados em bicicletas de maneira totalmente artesanal. Continuar lendo →
O livro “Velo: second gear” reuniu os designers que estão na vanguarda da engenharia de bicicletas
A tecnologia permitiu que os designers pensem em qualquer coisa na hora de projetar uma bicicleta surgindo bicicletas feitas com materiais como madeira, bambu, fibra de carbono e até mesmo de papelão. Nunca antes houve uma variedade tão grande de opções e estilos!
O livro “Velo: Second Gear“ catalogou as melhores bicicletas que estão na vanguarda da engenharia de bikes. Confira a seguir os 11 modelos que, segundo o livro, são os mais cool do ramo:
“Olhe, Johnny, sem nenhum arranhão na cabeça dele. Por isso que digo para sempre se lembrar de usar o capacete”
Palestra de Mikael Colville-Andersen:
Em uma verdadeira aula para cicloativistas e poder público, mostrou que devemos sempre mostrar o uso da bicicleta como algo positivo e normal, não algo alternativo, contestador e perigoso.
Explicou que as pessoas precisam buscar identificação com quem usa a bicicleta, por isso ciclista de roupa esportiva e capacete não vai atrair tanto a atenção de quem pensa em ir de bicicleta ao trabalho quanto uma pessoa usando roupas normais, do dia a dia. Contrário à obrigatoriedade de uso do capacete, afirmou que ela desestimula as pessoas a adotarem a bicicleta, por passar a imagem de um esporte de risco em vez de um meio de locomoção. Continuar lendo →